Videocast volta a ser peça-chave na comunicação das marcas

Por que o videocast voltou a ganhar espaço nas estratégias de comunicação das marcas e o que isso revela sobre como as empresas estão se relacionando com seus públicos

Nos últimos meses, o videocast voltou a aparecer nas pautas de comunicação de grandes marcas. Não como moda, mas como resposta a uma mudança de comportamento: as pessoas querem ouvir quem está por trás das empresas.

Executivos, criadores e especialistas se tornaram vozes importantes, e as marcas perceberam que podem ocupar esse espaço de conversa, desde que façam isso com propósito, frequência e qualidade.

O videocast virou o meio-termo ideal entre o institucional e o espontâneo. Mantém a imagem de marca, mas abre espaço para diálogo real.

Mais do que um formato, ele sinaliza uma nova fase da comunicação corporativa: menos roteiro, mais conversa; menos produção isolada, mais narrativa contínua.

Neste artigo, compartilhamos por que esse retorno faz sentido agora, o que mudou no contexto e como a Affari enxerga o videocast como ativo estratégico dentro das empresas.

Diagnóstico e contexto de mercado
Como a Affari enxerga o videocast

Na Affari, vemos o videocast como uma oportunidade para marcas ocuparem espaço com propósito. Ele combina voz, imagem e narrativa contínua.
Três ideias guiam nossa abordagem:

Aprendizados de campo

Nos últimos projetos que rodamos na Affari, observamos alguns padrões que explicam por que o videocast tem dado resultado real:

  • Constância vence formato. Marcas que tratam o videocast como série, e não como peça isolada, colhem mais visibilidade e engajamento.

  • Pessoas importam mais que cenário. O público conecta com autenticidade, não com estúdio perfeito. A força está na conversa e na clareza da mensagem.

  • Distribuição precisa ser pensada desde o início. Cortes curtos para redes sociais têm representado boa parte do alcance total.

  • Áudio ainda é relevante. A versão só áudio mantém o conteúdo vivo em outros contextos, como mobilidade e rotina de trabalho.

  • Iteração é parte do processo. Ajustar formato e ritmo conforme os dados é o que transforma o videocast em um ativo duradouro, não em tendência passageira.


Esses aprendizados vêm de experiências diferentes, internas e com marcas de portes variados, e mostram um padrão claro: quando o videocast é tratado como estratégia, ele deixa de ser conteúdo de apoio e passa a ser pilar de comunicação.

Formatos e cenários

Cada videocast pede um tipo de energia, e o cenário é parte fundamental dessa escolha.
Na Affari, trabalhamos com três linhas principais, que podem ser combinadas ou adaptadas:

  • Frente a frente (formato entrevista clássica): ideal para conversas institucionais, temas estratégicos e trocas entre liderança e convidados. Transmite seriedade e foco.

  • Roda de conversa: formato horizontal, mais natural, que favorece pluralidade de vozes e debates internos. Indicado para temas culturais, diversidade e inovação.

  • Formato híbrido ou remoto: útil para conectar lideranças em diferentes localidades. Menos sobre estética, mais sobre proximidade e agilidade.

  • Estilo documental: une narrativa visual com trechos de conversa, funcionando bem para conteúdos de employer branding e storytelling de marca.

O importante é entender o papel da conversa: se ela precisa inspirar, informar ou aproximar. O cenário vem como consequência dessa intenção, não como ponto de partida.

O videocast voltou porque o público quer escutar histórias contadas por pessoas reais, e as marcas que entenderem isso primeiro vão ocupar o espaço com mais legitimidade. Para nós, ele é uma ferramenta de diálogo e posicionamento, capaz de unir branding, cultura e negócio.

Na Affari, acreditamos que o videocast é um formato maduro para construir presença e consistência.

O videocast não é sobre seguir tendência, mas sobre criar espaço.Quando uma marca fala de forma contínua e coerente, ela deixa de disputar atenção e passa a gerar escuta.
E é isso que diferencia quem produz conteúdo de quem constrói narrativa.

Se o tema faz sentido para você e sua área, vale refletir: o que a sua marca teria a dizer se tivesse um espaço de conversa própria?

Talvez o videocast seja esse espaço.

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